São Paulo, 24 de dezembro de 2024 – O Agibank, fintech brasileira que combina uma plataforma totalmente digital a uma rede de mais de 1.000 Smart Hubs, anuncia um aporte de R$ 400 milhões realizado pelo recém-criado fundo de private equity de Daniel Goldberg, da Lumina Capital Management, avaliando a empresa em R$ 9,3 bilhões. Como parte da transação, Goldberg também passa a integrar o Conselho de Administração do Agibank, reforçando a estratégia de expansão e a qualidade dos investidores da fintech.
A companhia vem se destacando por sua forte geração de caixa, alta rentabilidade e capacidade de financiar seu próprio crescimento, diferentemente de outras empresas do setor que dependem majoritariamente de capital externo.
No terceiro trimestre deste ano, seu ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) foi de 46,4%, com lucro líquido de R$ 646,6 milhões no acumulado do ano, permitindo financiar seu alto crescimento com recursos próprios.
Esse desempenho, aliado a uma ampla adoção de tecnologias avançadas e potencial de expansão, foi fundamental para atrair o investimento de Goldberg.
Expansão estratégica e escolha de “Smart Money”
Recentemente, o Agibank conduziu um processo de private placement para reforçar sua base de investidores estratégicos, que já conta com a Vinci Compass desde 2020. O resultado foi uma demanda de mais de R$ 1,6 bilhão, oriunda de fundos de investimento estrangeiros e locais, fundos soberanos e fundos de pensão. No entanto, assim como na entrada da Vinci, a estratégia sempre esteve voltada para investidores com perfil ativo, e não o tamanho do cheque.
Goldberg, por meio de sua nova vertical de Private Equity na Lumina Capital Management – que levantou US$ 1,1 bilhão para essa estratégia –, foi considerado o parceiro ideal para impulsionar a próxima fase de crescimento e acesso ao mercado, graças ao seu extenso conhecimento em crédito e tecnologia. Com isso, ele deixa o conselho de administração do Nubank, no qual atuava desde o IPO, para se tornar membro do Conselho do Agibank e acionista estratégico.
Marciano Testa, fundador e presidente executivo do conselho do Agibank, ressalta:
“O Agibank conta com um modelo de negócio híbrido único no Brasil, que gera alta proposta de valor para nossa base de clientes por meio de principalidade transacional e de crédito. Para isso, aplicamos as melhores tecnologias disponíveis, como inteligência artificial e big data, combinadas a uma plataforma híbrida proprietária. Essa principalidade nos permite financiar nosso próprio crescimento de forma autossustentável. Foi justamente esse modelo que atraiu investidores de altíssima qualidade. Escolhemos o Daniel Goldberg como sócio pela alta qualidade e conexão estratégica, bem como pelo profundo conhecimento de empresas de alto crescimento que fazem uso intensivo de tecnologia, como a nossa. Agora, vamos aplicar esse capital em oportunidades de consolidação e continuar avançando fortemente com nosso modelo de negócio híbrido único no Brasil.”
Modelo de negócio resiliente e único
Mesmo diante de cenários macroeconômicos desafiadores, o modelo de negócio do Agibank é resiliente e altamente rentável, sem correlação com ciclos econômicos, modelo que suporta e consegue se ajustar em momentos de crescimento e contração da economia.
A fintech combina crescimento acelerado com uma abordagem sofisticada na gestão de risco de crédito, o que resultou em um desempenho notável nos últimos quatro anos, crescendo cinco vezes acima da média do mercado em que atua.
Esse equilíbrio entre crescimento sustentável e rentabilidade consolida o Agibank como um caso raro e bem-sucedido no ecossistema de fintechs brasileiro..
Goldman Sachs e Pinheiro Neto Advogados assessoraram o Agibank. Morgan Stanley e Barbosa, Müssnich, Aragão assessoraram a Lumina Capital Management.